Dr. Eduardo Linhares

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Procedimentos

  • Cirurgia Geral e Oncológica Laparoscópica e Robótica


    São muitas as aplicações dos métodos minimamente invasivos de cirurgia. Os mais comuns estão ligados às cirurgias do aparelho digestivo como colorretal, pâncreas, esôfago, estômago, duodeno, fígado, baço, retroperitônio, GIST (Tumor Estromal Gastointestinal), especialmente para os casos oncológicos dessas regiões.

    A cirurgia é o principal método de tratamento para diversos tipos de câncer. O planejamento inclui desde os cuidados referentes aos princípios gerais da cirurgia até o preparo do paciente e seus familiares sobre possíveis alterações fisiológicas do pós-cirúrgico.

    Com os avanços da tecnologia, as cirurgias minimamente invasivas tornaram-se cada vez mais seguras e confiáveis. Esses procedimentos demandam pequenos cortes ou furinhos, que doem menos, proporcionam melhor resultado estético, permitem recuperação mais rápida, além de diminuir os riscos de infecções.

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A videolaparoscopia, também chamada apenas de laparoscopia é o procedimento realizado com pequenas incisões, onde é introduzida uma microcâmera com uma fonte de luz para observar o interior do organismo, e os instrumentos necessários para cortar e remover o órgão ou alguma parte afetada, deixando cicatrizes muito pequenas.

Essa técnica permite um pós-operatório mais confortável e tranquilo, além de diminuir os riscos de infecções por exigir menor tempo de internação. A técnica oferece ainda a redução da dor, no pós-operatório, menor tempo de recuperação e de hospitalização.

A cirurgia robótica também é um tipo de procedimento minimamente invasivo utilizado para procedimentos cirúrgicos que requerem dissecção precisa em espaços restritos. O principal diferencial é a precisão oferecida pela técnica. A tecnologia trouxe mais delicadeza, liberdade de movimentos e visualização em 3D a casos que já eram realizados pela laparoscopia e até alguns casos em que este tipo de procedimento ainda não era possível. Nela, o médico fica sentado ao lado do paciente, operando com um joystick e manipulando as articulações do computador, o robô.

O robô não faz nada sozinho. Qualquer movimento realizado por ele é comandado pelo cirurgião no console. No entanto, diante de ações imprevistas pelo cirurgião, a tecnologia robótica aciona um comando de segurança que trava provisoriamente a máquina, evitando danos ao paciente. Se o médico tirar o rosto da tela de controle, por exemplo, o robô também para automaticamente.